A rotina masculina moderna vai muito além do trabalho e da academia. Hoje, os homens estão cada vez mais engajados em práticas esportivas que exigem desempenho físico, foco mental e recuperação eficiente. Corrida de rua, futebol, ciclismo, musculação e esportes de impacto como o cross training estão entre os mais praticados, e embora tragam inúmeros benefícios à saúde, também podem gerar sobrecarga nas articulações, microlesões musculares e desgaste físico acumulado.

Além da performance esportiva, outros pilares da saúde masculina também estão em evidência: a qualidade do sono, a saúde digestiva e a manutenção de um corpo funcional e resistente ao longo dos anos. Nesse cenário, estratégias nutricionais tornam-se fundamentais para apoiar a vitalidade, reduzir riscos de lesões e promover longevidade.

A degradação progressiva do colágeno nos tecidos conjuntivos está relacionada a queixas comuns como dores articulares, menor tempo de recuperação muscular, alterações no sono e disfunções gastrointestinais — fatores que afetam diretamente a disposição e a longevidade física. A partir dos 30 anos, essa perda pode chegar a 1% ao ano, agravando-se com estresse crônico, sedentarismo ou sobrecarga física sem suporte nutricional adequado.

Colágeno e articulações: suporte além do envelhecimento

Tradicionalmente associado à estética e ao envelhecimento, o colágeno ganhou espaço na literatura científica como um importante aliado da saúde articular. O consumo de peptídeos bioativos de colágeno, atrelado a um estilo de vida anti-inflamatório, pode reduzir a dor articular em praticantes de atividade física e favorecer a regeneração da cartilagem, auxiliando no conforto e na mobilidade.

Homens ativos que suplementam com colágeno apresentam melhora significativa na função articular, especialmente em esportes de impacto. Isso se deve à capacidade dos peptídeos bioativos de estimular a síntese de colágeno endógeno e outros componentes da matriz extracelular, promovendo resiliência às articulações.  

Um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e placebo-controlado publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health (2024) investigou os efeitos da suplementação oral de peptídeos específicos de colágeno em adultos com desconfortos funcionais em joelhos e quadris durante atividades cotidianas. O estudo incluiu 182 participantes com mais de 18 anos, que receberam diariamente 5 g de peptídeos de colágeno ou 10 g de placebo (maltodextrina) por 12 semanas. A dor foi avaliada em diferentes situações – repouso, caminhada, subir escadas, ajoelhar-se, agachar, entre outras – por meio de escala numérica aplicada tanto por médicos quanto pelos próprios participantes.

Os resultados mostraram que a suplementação com colágeno reduziu de forma significativa a dor em repouso e ao caminhar, além de trazer benefícios adicionais relatados pelos participantes, como menor dor ao subir escadas e ajoelhar-se, e redução das restrições funcionais ao agachar. Embora ambos os grupos tenham apresentado melhora (efeito placebo), os ganhos foram mais expressivos no grupo que recebeu colágeno. Não foram observados eventos adversos relevantes, confirmando a segurança do uso. A ingestão diária de 5 g de peptídeos específicos de colágeno por 12 semanas resultou em diminuição clinicamente relevante da dor e melhora da funcionalidade articular em adultos com desconfortos de joelho e quadril, reforçando o papel do colágeno como estratégia nutricional eficaz para apoiar a mobilidade e a saúde articular mesmo em indivíduos sem diagnóstico de osteoartrite.

Recuperação muscular: menos dor, mais consistência

Outro ponto crucial para a rotina masculina é a recuperação pós-treino. Treinos intensos, como musculação de alta carga ou corridas de longa distância, induzem processos inflamatórios e microlesões musculares. Evidências indicam que os peptídeos de colágeno podem reduzir o tempo de recuperação, favorecer a reparação tecidual e melhorar a sensação de dor muscular tardia (DOMS), permitindo treinos mais consistentes e seguros.

O estudo de Khatri et al. (2021) é uma revisão sistemática que investigou os efeitos da suplementação com peptídeos de colágeno associada ao exercício físico sobre composição corporal, síntese de colágeno, dor articular, recuperação de lesões e de exercícios. Foram incluídos 15 ensaios clínicos randomizados envolvendo principalmente atletas recreativos, além de idosos.

Os resultados mostraram que a suplementação de colágeno é mais consistente em melhorar a funcionalidade articular e reduzir dores em joelhos, tornozelos e tendões, especialmente quando associada a programas de reabilitação ou fortalecimento. Estudos com doses de 5 a 10 g/dia durante 3 a 6 meses relataram redução significativa de dor articular, melhora de estabilidade e recuperação em casos de tendinopatia. Em relação à composição corporal, o uso de 15 g/dia de colágeno combinado a treinamento resistido apresentou benefícios adicionais, principalmente em idosos sarcopênicos, com aumento da massa livre de gordura e força muscular, além de redução da gordura corporal. Em jovens ativos, os efeitos foram positivos, mas menos expressivos.

No contexto da recuperação muscular, doses de 3 a 20 g/dia de colágeno mostraram efeito moderado na redução da dor muscular tardia (DOMS), melhora da percepção de recuperação e atenuação de marcadores de dano muscular.

Quanto à síntese proteica, verificou-se que 15 g/dia de colágeno enriquecido com vitamina C aumentou significativamente a síntese de colágeno, enquanto a síntese de proteína muscular (MPS) foi mais estimulada por proteínas de maior qualidade nutricional, como whey protein e lactalbumina. Isso indica que o colágeno atua mais no fortalecimento da matriz extracelular e tecidos conjuntivos do que na hipertrofia muscular direta.

Em síntese, o estudo conclui que a suplementação de 5 a 15 g/dia de colágeno, por pelo menos três meses e preferencialmente associada ao exercício físico e vitamina C, pode ser eficaz para reduzir dor articular, melhorar função de tendões, favorecer a síntese de colágeno e auxiliar na recuperação.  

Sono e digestão: pilares silenciosos da performance

A saúde do homem ativo não depende apenas de músculos e articulações. O sono de qualidade é determinante para a recuperação hormonal e imunológica, e a literatura sugere que aminoácidos presentes no colágeno, como glicina, podem contribuir para uma melhora na qualidade do sono profundo.

Já no aspecto digestivo, os peptídeos de colágeno têm se mostrado benéficos para a integridade da mucosa intestinal e equilíbrio da microbiota, aspectos diretamente relacionados à absorção de nutrientes, energia e imunidade – fatores essenciais para quem busca alta performance.

Colágeno Genu-in Life® como parceiro da rotina ativa masculina

Mais do que um suplemento estético, o colágeno representa uma ferramenta estratégica na promoção da saúde masculina. Seus benefícios vão além da academia, abrangendo articulações, recuperação muscular, sono e saúde digestiva – áreas-chave para manter o corpo ativo, funcional e preparado para os desafios diários.

Para o homem em diferentes fases da vida — desde a juventude esportiva até a maturidade —, o suporte nutricional com peptídeos de colágeno representa uma estratégia funcional importante para a manutenção da saúde articular, muscular, intestinal, óssea e até mesmo da qualidade do sono e recuperação.

Os colágenos da Genu-in® se destacam nesse contexto por oferecerem um novo padrão de eficácia e segurança clínica. Tanto o Genu-in® Life quanto o Genu-in® Life Skin possuem um perfil padronizado de peptídeos bioativos, garantido por análise proteômica avançada — o que significa que cada lote apresenta exatamente as mesmas sequências e proporções peptídicas. Essa padronização molecular, inédita no mercado, assegura previsibilidade na resposta biológica, com absorção eficiente e eficácia reprodutível, ponto crucial na prática clínica nutricional.

Com alta concentração de aminoácidos como glicina, prolina e hidroxiprolina, os colágenos Genu-in® são aliados estratégicos tanto no cuidado preventivo do homem jovem ativo quanto no suporte terapêutico para demandas específicas da maturidade, como proteção articular, manutenção da massa magra, saúde digestiva e suporte à vitalidade. Na prática clínica, representam uma ferramenta de prescrição que pode ser incluída de forma personalizada, de acordo com o perfil e as necessidades de cada paciente.

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Fontes

-KHATRI, Chhavi; HEDELIN, Hanna; PETERSSON, Jenny; MORALES, Lucas O. The effects of collagen peptide supplementation on body composition, collagen synthesis, and recovery from joint injury and exercise: a systematic review. European Journal of Nutrition, v. 61, p. 2201–2224, 2021. D  

-Zdzieblik, D.; Gollhofer, A.; König, D. Impact of specific bioactive collagen peptides on joint discomforts in the lower extremity during daily activities: a randomized controlled trial. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 21, n. 4, p. 687, 2024.  

-THORLEY, J.; VIRGILIO, N.; PRAWITT, J.; HOGERVORST, E.; SKARABOT, J. Collagen peptide supplementation before bedtime reduces sleep fragmentation and improves cognitive function in physically active males with sleep complaints. European Journal of Nutrition, v. 63, n. 1, p. 323-335, 202

-LIN, C.-R.; TSAI, S. H. L.; HUANG, K.-Y.; TSAI, P.-A.; CHOU, H.; CHANG, S.-H. Analgesic efficacy of collagen peptide in knee osteoarthritis: a meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of Orthopaedic Surgery and Research, v. 18, Article number 694, 2023.

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